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Alusapo apresenta nova obra: "Cinzas Douradas" - Acompanhe a entrevista


Em véspera do lançamento da sua segunda obra, Cinzas Douradas, a escritora angolana Alusapo partilhou com a Oku Saka um pouco do que está por trás da narrativa que promete prender os leitores.

Alusapo destacou o cuidado no processo criativo e revelou que a obra traz histórias capazes de conectar os leitores à cultura e aos desafios locais. 

Cinzas Douradas promete marcar os leitores como uma obra de autenticidade profunda.

Acompanhe a entrevista aqui na Oku Saka, onde o peso das palavras encontra a leveza da interpretação.

O que te inspirou a escrever Cinzas Douradas?

A realidade sociocultural do nosso país. 

Como foi o processo de criação desta obra em comparação com a sua primeira?

Cinzas douradas teve uma preparação mais cuidada e melhorada em questões de escrita, o processo foi muito bom e cheio de aprendizados.

O que o título Cinzas Douradas representa para você e para a narrativa do livro?

Representa o luto, a sobrevivência e a luta por um novo amanhã!

Quais temas centrais são explorados na obra?

O perigo do alcoolismo no seio familiar, relações familiares controversas, o luto como forma de expressão, relações laborais…

Há elementos autobiográficos em Cinzas Douradas?

Não 

Como as personagens desta obra refletem a realidade angolana ou africana?

Olhando para as situações do dia-a-dia e levando os leitores a identificarem-se com as suas histórias. A inserção de elementos físicos, culturais para melhoria do enredo 

Qual foi o maior desafio ao escrever este livro?

Escolher quais contos deveriam fazer parte da mesma. 

Que mensagem principal você espera que os leitores levem de Cinzas Douradas?

Somos pedaços de instantes na infinitude do universo. Pessoas imperfeitas em busca de momentos perfeitos para viver as suas imperfeições.

Há alguma personagem ou história que tenha um significado especial para você?

Sim. Matilde Amaral, protagonista do conto “cinzas douradas”.

O que diferencia Cinzas Douradas de outras obras literárias angolanas contemporâneas?

O DNA da escritora em cada página.

Quais são suas expectativas em relação ao impacto deste livro nos leitores?

Razoáveis, esperando que supere as expectativas do Veludo Negro, meu primeiro livro.

Pode compartilhar uma citação marcante do livro e seu significado?

Combata fogo com fogo e tudo que restará são cinzas. Abigail Van Biden

O que você aprendeu como escritora ao criar Cinzas Douradas?

A valorizar mais a vida e as pessoas que fazem parte dela.

Que conselhos daria para escritores iniciantes que desejam explorar temas profundos como os que aborda no livro?

Estudem imenso. Estudem sobre os temas que desejam escrever, façam cursos de escrita criativa. Leiam livros velhos, clássicos, leiam com a alma e escrevam com o coração.


Alusapo (pseudónimo de Etna Virgínia Jorge Equissi), nascida a 20 de outubro de 1997, no Huambo, é engenheira informática formada pelo ISTM, escritora e influenciadora literária. Criou, em 2018, a marca literária Alusapo para promover a leitura e a escrita. É autora do livro Veludo Negro - Obsessão Venenosa e co-autora de diversas obras, como Pelo Poder Popular e Natanoel.

É diretora de marketing da ÉSobreNós Editora e do portal É Sobre Ler, embaixadora da Daisy Arte e da Livraria Virtual, além de membro da Associação Livros São Portas e co-fundadora do projeto Sua Vida Importa. Em 2023, foi reconhecida como uma das 100 personalidades literárias mais influentes da lusofonia. Atualmente, apresenta a rubrica Escrita Viva no programa Bem-vindos, da RTP África.





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