A instituição alega que, após uma auditoria interna, identificou fraudes nos sistemas de pagamento e, por isso, suspendeu os diplomas dos envolvidos. Mas há contradições evidentes: como é que estudantes que já estagiaram, defenderam seus trabalhos e até receberam históricos agora são acusados de não terem cumprido os requisitos? E, mais intrigante ainda, se houve fraude, por que a solução apresentada é o pagamento de valores adicionais?
A revolta foi imediata. Muitos passaram a noite em frente à universidade, transformando o local num palco de protestos intensos. A resposta da instituição foi dura: a polícia foi chamada, e relatos apontam para o uso excessivo da força. Pelo menos dois estudantes e um advogado foram detidos, e há denúncias de agressões físicas.
A questão que fica no ar é: onde está a linha entre fiscalização e abuso? A universidade tem o direito de zelar pela integridade académica, mas será que o fez de forma justa? Ou este é mais um episódio em que burocracia e interesses financeiros se sobrepõem aos direitos dos estudantes?