O site da Assembleia Nacional de Angola foi atacado por um grupo de hackers que se autodenomina CyberTeam, ou “Exército Cibernético da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa”.
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| Assembleia Nacional de Angola |
A informação foi tornada pública na manhã desta segunda-feira, 5 de Maio, através de uma mensagem colocada na própria secção de notícias do portal institucional da Assembleia, que por enquanto, permanece inacessível, tendo no lugar do conteúdo habitual, uma mensagem em tom de remendo:
“Voltaremos em Breve! Pedimos as nossas sinceras desculpas pela a incoviniência, de momento estamos em manutenção!”
De acordo com o grupo, a acção teve como único propósito a “diversão”. A mesma organização já havia atacado a Assembleia Nacional de Cabo Verde no dia 1 de Maio, e afirma ter invadido, em Angola, instituições como os Ministérios das Finanças e do Interior, o Instituto Nacional de Estatística, o Instituto Nacional de Fomento da Sociedade da Informação (INFOSI) e o Instituto de Telecomunicações.
A facilidade com que estes sistemas foram comprometidos levanta preocupações sérias sobre a fragilidade da cibersegurança no país. Aparentemente, bastou determinação e algum conhecimento técnico para aceder a estruturas sensíveis do Estado, sem qualquer resistência tecnológica significativa.
Mais do que um episódio isolado, o ataque expõe a ausência de uma estratégia nacional eficaz de protecção de dados e sistemas críticos. Enquanto os autores garantem que tudo não passou de uma brincadeira, a mensagem é clara: os sistemas angolanos estão desprotegidos e à mercê de qualquer grupo com vontade de testar os seus limites.
Será que esperaremos por um ataque real para começar a levar isto a sério?
