Rafael Massanga Savimbi, filho do fundador da UNITA, Jonas Savimbi, deixou no ar a possibilidade de disputar a presidência do partido no próximo congresso. Sem confirmar, mas também sem negar, o político afirmou que só se pronunciará após a convocação oficial do evento pelo actual líder, Adalberto da Costa Júnior.
"Deixo isso para o congresso", disse o deputado à Assembleia Nacional, sublinhando que os "timings" devem ser respeitados para evitar instabilidades dentro do partido. A posição cautelosa pode até soar como um "vou, mas não agora", mas nos bastidores, há quem já veja um cenário preparado para a sua ascensão.
Abílio Kamalata Numa, ex-secretário-geral da UNITA, já manifestou apoio público a uma eventual candidatura de Rafael Massanga. "Espero que nos próximos anos ele venha a se transformar num dos líderes do partido", afirmou Numa, reforçando que há outros dentro do partido que partilham essa visão.
Por outro lado, dirigentes do "Galo Negro", em off, minimizaram o impacto das declarações do filho de Savimbi, defendendo que tais movimentações são normais em democracia.
Será que Rafael está apenas a medir terreno ou a preparar um passo calculado rumo à presidência?
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