Venâncio Mondlane não entrou, Ian Khama saiu por conta própria, e a democracia ficou na porta do Aeroporto 4 de Fevereiro. O político moçambicano chamou o episódio de “vergonha pública” e defende um processo contra o Estado angolano, alegando que a sua entrada foi recusada sem explicações formais.
Além de Mondlane, outros convidados internacionais foram retidos, incluindo os ex-Presidentes do Botsuana e da Colômbia, que estavam em Angola para uma conferência sobre democracia. Enquanto Pastrana acabou autorizado a entrar, Khama sentiu-se “humilhado” e decidiu abandonar o país.
O moçambicano alega que a decisão das autoridades angolanas viola a lei e os protocolos da SADC e da União Africana. Para ele, o episódio mancha a imagem de Angola, que, ironicamente, assume a presidência da União Africana.
A conferência acontece em Benguela até domingo, mas começou com uma polémica. Afinal, discutir democracia em África é um risco? O que achas desta situação?
#atualidade #politica #Angola #Moçambique #Mondlane