O Governo de Angola reagiu oficialmente à controvérsia com a RTP, após a estação portuguesa ter denunciado publicamente a sua retirada da sala de imprensa da Presidência. Segundo nota emitida a 16 de Maio, a RTP “foi notificada a 15 de Abril de 2025 sobre a cessação da sua prestação em eventos no Palácio Presidencial”.
A medida surge, segundo o Governo angolano, na sequência de “notícias tendenciosas” veiculadas pela estação, pondo fim a um privilégio de acesso quase exclusivo que vigorava há anos. A nota acrescenta que, ignorando essa notificação, a RTP apresentou-se no Palácio no dia 13 de Maio, mesmo sem constar da lista de órgãos autorizados, e foi por isso convidada a abandonar o local.
As autoridades angolanas rejeitam o termo “expulsão” e reforçam que nenhum órgão nacional se atreveria a comparecer num evento oficial sem credenciamento, sugerindo que o comportamento da RTP configura uma quebra de protocolo e um desrespeito pelas normas angolanas.
A nota finaliza com críticas à alegada “campanha de vitimização” promovida pela RTP, considerando-a prejudicial para os laços diplomáticos entre Angola e Portugal.
