A crise instalou-se depois de denúncias de que Montenegro teria favorecido a empresa de consultoria da sua família, a Spinumviva, que recebia 4.500 euros mensais da operadora de cassinos Solverde, que actua sob concessão estatal. O líder do PSD negou qualquer irregularidade, alegando ter passado o controlo da empresa para a esposa e os filhos em 2022.
A oposição, cheirando sangue, exigiu uma investigação parlamentar, e o Partido Socialista (PS) pressionou pelo afastamento. O resultado da votação foi avassalador: 142 votos contra Montenegro, 88 a favor e nenhuma abstenção.
O presidente Marcelo Rebelo de Sousa agora terá de anunciar eleições antecipadas, que devem ocorrer em Maio. Portugal segue sem governo, mas com um novo capítulo de turbulência política. Quem leva a melhor nas próximas eleições? Marca quem está atento ao desfecho.
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