A Polícia Nacional resolveu a questão dos recenseadores do Censo 2024 com porretes. Os agentes, que apenas queriam os salários em atraso, foram recebidos com repressão em frente ao Instituto Nacional de Estatística (INE). Marchavam de forma ordeira e pacífica quando a PN interveio, impedindo a continuidade do protesto.
Quatro meses depois do fim do Censo, o pagamento ainda não aconteceu. Os recenseadores, supervisores, técnicos informáticos, agentes comunitários, motoristas e pessoal da logística continuam sem ver um centavo pelo trabalho prestado. O INE justificou a demora com a necessidade de homologar as ordens de saque junto ao Tesouro Nacional, processo que deveria ter sido concluído em fevereiro.
A situação revoltou os trabalhadores, que decidiram ocupar as ruas para exigir o que lhes é devido. O resultado? Cassetetes, feridos e um reforço da certeza de que direitos não se conquistam com paciência.
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