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Gravidez precoce afasta 34% das adolescentes angolanas das escolas

O aumento das gravidezes precoces em Angola está a tornar-se um problema alarmante de saúde pública e de exclusão educacional. De acordo com o Inquérito de Indicadores Múltiplos de Saúde 2023-2024, 43% das adolescentes entre os 15 e os 19 anos, principalmente nas zonas rurais, engravidam antes de concluir os estudos.

A secretária de Estado para a Família e Promoção da Mulher, Alcina Kitanda, revelou que 34% dessas jovens mães nunca frequentaram a escola, um dado que, segundo a governante, “mostra o peso da desigualdade e a urgência de investir na educação como ferramenta de transformação social”.

Alcina Kitanda destacou ainda que a taxa de gravidez precoce cai significativamente para 16% entre as meninas que completam o ensino secundário, evidenciando o impacto direto do acesso à educação na prevenção deste fenómeno.

O Governo tem vindo a implementar programas que promovem o regresso das adolescentes às salas de aula e garantem proteção social, segurança e acesso à saúde sexual e reprodutiva. “Unam-nos para proteger, valorizar e empoderar cada rapariga, garantindo-lhe igualdade de oportunidades e apoiando a sua liderança contínua na construção de uma sociedade mais inclusiva e sustentável”, apelou a secretária de Estado.


Fonte: RFi

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