A saída de talentos angolanos para o exterior pode comprometer o desenvolvimento sustentável do país. O alerta foi feito pelo empresário Morato Custódio durante a sua participação no programa radiofónico O Estado da Nação.
Segundo Morato, Angola está a falhar na transferência geracional de conhecimento, poder e responsabilidade, um problema que pode travar o progresso nacional. Para ele, é essencial criar plataformas de acesso às oportunidades, garantindo que os melhores quadros e cérebros fiquem no país e contribuam para o seu crescimento.
“Temos de passar a mensagem aos jovens de que, se forem bons, a meritocracia que estamos a instituir vai dar-lhes essa oportunidade”, afirmou.
O debate sobre a fuga de talentos levanta questões sobre políticas públicas, incentivos e um ambiente de trabalho que valorize os profissionais qualificados. A pergunta que fica no ar: estamos a construir um país capaz de reter os seus melhores quadros?