Oku Saka

FMI corta perspetivas para Angola e exige reformas para conter endividamento

O Fundo Monetário Internacional lançou um novo alerta sobre a economia angolana. O organismo reviu em baixa a previsão de crescimento para 2025, passando de 2,4% para 2,1%, e advertiu para riscos crescentes na capacidade de pagamento do país.


Segundo a avaliação pós-financiamento,
Angola viu as suas receitas do petróleo caírem e enfrenta condições financeiras externas mais apertadas, o que levou a uma deterioração fiscal. O défice total deverá subir para 2,8% do PIB em 2025, contra 1% em 2024.

O FMI nota que há pressões de curto prazo com o vencimento de uma parte significativa da dívida externa, enquanto a produção petrolífera continua a mostrar fragilidades. A instituição apela ao controlo das despesas, contenção do endividamento e implementação de políticas macroeconómicas prudentes.

Apesar de considerar a capacidade de pagamento do país “ainda adequada”, o Fundo alerta que a combinação de dívida elevada, volatilidade do petróleo e défice fiscal crescente aumenta os riscos. O fortalecimento do combate à lavagem de dinheiro e a saída da lista cinzenta do GAFI continuam entre as prioridades.

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