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Teodoro Fernandes: “A febre do diploma em Angola virou um cheque em branco para dizer imbecilidades”

Durante a sua recente participação no podcast Dinheiro Limpo, o gestor, estratega e diretor de marketing da Unitel, Teodoro Fernandes, criticou a tendência crescente em Angola de se valorizar mais quem fala primeiro do que quem realmente tem competência técnica e experiência comprovada.

“Qualquer pessoa que diga o primeiro disparate, tendo em conta as ferramentas que tem ao seu dispor para que o seu disparate tenha alcance, tem muito mais chance de ser ouvida do que quem tem provas dadas e efetivas na matéria”, afirmou o gestor.

Teodoro sublinhou ainda que “a febre do diploma em Angola deu, de alguma forma, um cheque em branco para qualquer pessoa dizer qualquer imbecilidade e a imbecilidade soar como se fosse verdade”.

As declarações provocaram reflexão nas redes sociais, com vários internautas a concordarem que o valor do diploma, por vezes, se sobrepõe à competência real e ao mérito profissional. Outros, porém, defenderam que a formação académica continua a ser essencial para o desenvolvimento do país, desde que acompanhada de prática e resultados.

A fala de Teodoro Fernandes reabre o debate sobre a relação entre credenciais académicas, mérito e autoridade de opinião em Angola, num contexto onde as redes sociais amplificam todos os tipos.de vozes e discursos. 

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