Adão de Almeida assumiu a presidência da Assembleia Nacional com a promessa de reposicionar o Parlamento ao serviço dos cidadãos. No discurso de tomada de posse, defendeu que o órgão deve concluir o Pacote Legislativo Autárquico e agir com equilíbrio e isenção.
O novo presidente destacou que aproximar o Parlamento dos cidadãos exige foco na justiça social, na qualidade de vida e na redução da pobreza. Sublinhou ainda que os extremismos políticos já demonstraram não ser um bom caminho desde 2018.
Adão de Almeida alertou para o cenário geoestratégico internacional, afirmando que Angola e África estão inseridos numa aldeia global em reconfiguração acelerada. Apontou o risco do surgimento de novos muros entre grandes potências e o agravamento das assimetrias globais.
O dirigente defendeu que África precisa erguer a voz e garantir um espaço justo na nova ordem mundial. Reforçou que o continente deve estar atento aos fenómenos migratórios, às novas formas de colonialismo e às tensões globais que moldam o futuro.
