Quarenta anos depois de marcar a história da música e dos espetáculos em Angola, o empresário e promotor cultural Henrique Miguel “Riquinho” começa a colher os frutos de uma carreira feita de ousadia, polémicas e pioneirismo.
Em entrevista exclusiva à Revista Oku Saka, Riquinho reagiu com emoção:
“Começaram os reconhecimentos, embora tarde, mas mais vale tarde do que nunca. E o pontapé de saída foi do Estado angolano, em nome do Chefe de Estado, em me fazer constar da lista dos condecorados. Tenho a plena certeza de que os prémios que não recebi ao longo desses 40 anos vou recebê-los agora. Aliás, tenho três prémios para receber ainda este ano.”
Conhecido por ter produzido alguns dos maiores eventos musicais e por impulsionar o show business nacional em momentos em que o país ainda se reconstruía, Riquinho vê agora o seu legado reconhecido tanto pelo público como pelas instituições.
A homenagem, para muitos, simboliza o início de uma reparação histórica para figuras da cultura angolana que contribuíram decisivamente para o fortalecimento da identidade nacional.
