Oku Saka

Paralisação de táxis estende-se por três dias e confirma clima de tensão nas ruas de Luanda

Luanda amanheceu sem táxis e com demasiados sinais de desordem. Em Viana, Calemba 2 e Golf II, viaturas foram vandalizadas, pneus arderam nas ruas e uma loja foi saqueada. A Polícia Nacional respondeu com gás lacrimogéneo e reforço da ordem pública, mas a cidade continua em sobressalto.


As paragens estão lotadas de cidadãos frustrados, sem transporte, e muitos acabaram por voltar para casa. Os “azul e branco” praticamente desapareceram do mapa.

"A paralisação está em pé. Segunda, terça e quarta fiquem em casa, mantenham as vossas viaturas no parque por forma a mostrarmos o nosso descontentamento e aguardarmos que o Executivo responda o nosso caderno reivindicativo" reiterou Miguel Pereira, presidente do conselho fiscal da Associação dos Taxistas de Angola (ATA).

No meio do caos, alguns motoristas que tentaram fazer o serviço de táxi foram barrados por grupos de lotadores, e há relatos de confrontos em zonas como o Calumbo e os Zangos.

Os tumultos devem-se ao aumento do preço da corrida de táxi e do combustível.

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