Apesar do comunicado da empresa Sonagás garantir que há “stock suficiente” para manter o abastecimento do gás a nível nacional, os relatos vindos do terreno apontam para o oposto.
Nos bairros considerados estratégicos na distribuição da capital, a procura por gás é intensa. Filas gigantescas e revenda a preços inflacionados marcam o dia a dia dos consumidores. O cenário contrasta com a imagem de normalidade transmitida pela Sonagás, que afirma que todas as suas instalações estão operacionais e que a distribuição continua a funcionar normalmente.
A ausência de fiscalização eficaz e o encerramento temporário de alguns pontos têm agravado a situação. No Talatona e Futungo os moradores relataram a Oku Saka que passaram horas à espera por uma botija. No Macambira a situação é semelhante.
Enquanto a empresa responsabiliza o encerramento de agências e a atuação de taxistas pelo caos, os cidadãos exigem transparência e ação imediata.
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