O documentário “Meu Ayrton, de Adriane Galisteu”, disponível estreado recentemente reacendeu o debate em torno da relação entre Adriane Galisteu e Ayrton Senna, um dos casais mais comentados dos anos 1990.
A produção, narrada pela própria apresentadora, revisita o amor que viveram até a morte trágica do piloto, em 1994, mas também expõe as feridas que nunca cicatrizaram entre Galisteu e a família Senna.
Nos créditos finais, um detalhe chamou a atenção: nem Xuxa Meneghel nem os familiares de Ayrton aceitaram participar. De acordo com a mensagem exibida, Bianca Senna, sobrinha do tricampeão e representante da família, justificou a ausência por motivos contratuais. O mesmo argumento foi apresentado pela equipe de Xuxa.
A ausência dessas vozes acentua a distância que sempre existiu entre Galisteu e os parentes de Ayrton. Desde o acidente em Ímola, a família raramente mencionou a ex-namorada, mantendo o silêncio e a formalidade. Galisteu, por sua vez, sempre defendeu que sua presença nos últimos meses de vida do piloto faz parte da história dele, e da dela.
“Eu estava lá, ao lado dele, nos últimos 18 meses da vida. Não tem como isso ser apagado. É uma história muito minha”, disse a apresentadora, emocionada. No final da produção, ela deixa uma mensagem conciliadora: “Se a família dele me ligar, eu largo o que eu estiver fazendo para me encontrar com eles. Eu me sinto pronta, livre, de coração aberto.”
O lançamento de “Meu Ayrton, por Adriane Galisteu” surge menos de um ano após a estreia de Senna, série da Netflix apoiada pela família, criticada por enfatizar o relacionamento do piloto com Xuxa Meneghel e relegar Galisteu a um papel quase invisível.
Com esta nova obra, Galisteu reivindica o direito à sua versão da história e convida o público a enxergar o lado humano por trás do mito.
