O primeiro cartaz oficial do Mundial 2026, que deveria marcar o arranque da campanha promocional do histórico mundial com 48 seleções e três países anfitriões, acabou transformado num caso de repercussão internacional devido à ausência do capitão português.
O cartaz, divulgado nas redes sociais, reunia 42 jogadores de várias seleções e colocava em destaque figuras como Lionel Messi, Kylian Mbappé e Erling Haaland. Para representar Portugal, a escolha recaiu sobre Bruno Fernandes, capitão do Manchester United. A decisão rapidamente gerou uma avalanche de críticas, sobretudo de adeptos portugueses, que acusaram a FIFA de desconsiderar o jogador mais emblemático do país e ainda o atual capitão da seleção nacional.
Nos comentários, multiplicaram-se acusações de falta de respeito, memória curta e até tentativas de “apagar” Ronaldo no momento em que se aproxima o seu sexto Mundial. A pressão digital foi tão intensa que, poucas horas depois, a FIFA publicou uma nova arte relacionada com a contagem decrescente para o sorteio do torneio, agendado para 5 de dezembro. Nesta segunda imagem, Cristiano Ronaldo surgia destacadamente como representante português.
No entanto, a medida não foi suficiente para conter a contestação e o cartaz inicial acabou apagado das redes sociais. A polémica ganhou ainda mais peso porque surge num momento desafiador para Ronaldo, que aos 40 anos, ao serviço do Al Nassr, corre o risco de falhar o primeiro jogo de Portugal no Mundial devido à expulsão no duelo frente à Irlanda.
O Mundial 2026 será o maior de sempre em número de participantes e decorrerá entre 11 de junho e 19 de julho, nos Estados Unidos, Canadá e México. A discussão sobre o cartaz pode até parecer um episódio menor, mas evidencia o quanto a figura de Ronaldo continua central na narrativa global do futebol.
