O desemprego em Angola atinge até os mais qualificados, sendo atribuído a dois fatores principais: a baixa qualidade da formação acadêmica, com currículos teóricos e poucas competências práticas, e a escassez de empresas devido a dificuldades econômicas, alta carga tributária, falta de divisas e atrasos nos pagamentos do Estado.
"Há muitas empresas a encerrar as portas, existem poucas empresas no mercado, as empresas estão a enfrentar dificuldadestremendas para continuar operacional e à medida que enfrentam estas dificuldades muitas fecham as portas e as que ficam vão reduzindo o pessoal, disse Bernardo Vaz, professor e investigador.
"A solução era tirar a AGT que só faz burradas, a ANIESA que só faz burradas. Pôr leis aceitáveis para se produzir para o mercado angolano, ao invés das normas absurdas actuais", acrescentou o investigador em economia Heitor Carvalho, responsabilizando o Estado pela situação.
Entretanto, enquanto o Ministério do Trabalho reconhece que instituições como o ISPTEC têm maior aceitação no mercado, o cenário evidencia a necessidade de reformar o sistema de ensino e criar condições favoráveis para o crescimento empresarial.
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