O Tribunal do Moxico condenou a 23 anos de prisão efectiva o 1.º sargento das Forças Armadas Angolanas (FAA), Jones António Chivulukila, de 60 anos, acusado de liderar uma organização considerada ilegal, ligada ao chamado “Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe”.
Segundo a acusação, o arguido promovia acções para a criação de um Estado independente no território leste de Angola. Foi condenado pelos crimes de alta traição, desobediência, resistência contra funcionário, ofensas à integridade física e associação criminosa.
O julgamento durou três meses e culminou com pena de prisão, multa de 100 mil kwanzas e indemnização ao Estado. A sentença considerou o crime de alta traição um atentado à estabilidade nacional, sublinhando os riscos políticos das acções lideradas por Chivulukila.
O arguido foi detido em Junho de 2024, após ser foragido da justiça durante meses. A sua detenção decorreu de uma operação do SIC-Moxico, que também resultou na morte de sete membros do grupo.
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