Norberto Garcia desafia André Ventura e afirma: "foi Diogo Cão quem trouxe a corrupção para Angola"

A UNITA negou esta quarta-feira, 20, informações divulgadas em alguns órgãos de comunicação social segundo as quais teria recuado na sua posição sobre a composição da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), após consensos alcançados no âmbito da aprovação de três leis do Pacote Legislativo Eleitoral.

Em comunicado, o maior partido da oposição afirma de forma clara que tais informações “não correspondem à verdade”. O Galo Negro reforça que mantém a sua contestação à Resolução n.º 118/2024 da Assembleia Nacional, a qual estabelece a composição da CNE. Para a UNITA, trata-se de uma resolução “injusta, não democrática e ilegal”.

De acordo com o documento, persiste um contencioso parlamentar, razão pela qual o Grupo Parlamentar da UNITA interpôs um Recurso de Apelação junto do Tribunal Constitucional, onde a questão se encontra a ser apreciada. O partido sublinha ainda que o consenso alcançado sobre o número de Comissários não significa a aceitação da actual configuração da CNE.

A posição da UNITA assenta na defesa de que a composição da Comissão deve reflectir os resultados das eleições gerais de 2022, em contraste com a Resolução aprovada pela Assembleia Nacional. “A legalidade, a verdade eleitoral e a transparência dos processos democráticos em Angola” foram reafirmadas como compromissos centrais pelo partido liderado por Adalberto Costa Júnior.