Luanda foi palco, no sábado 14 de Junho, de uma das conferências mais relevantes do ano no campo do investimento e empreendedorismo nacional. Com o tema “Motivos para Investir”, o evento reuniu, no Hotel Intercontinental, uma constelação de especialistas e figuras de referência nos negócios em Angola.
Sob a liderança de Daniel Sapateiro, Chairman do evento, o programa decorreu com a apresentação de Geovany Comandala, e abordou questões estratégicas sobre o ambiente de investimento no país, as oportunidades reais e os desafios ainda por vencer. Os prelectores incluíram nomes como o economista Alves da Rocha, a especialista em inovação Sónia Chaves, o consultor Carlos Rosado de Carvalho, entre outros nomes como Francisco Destino, Geraldo Dala e Adilson Camacho.
Para Rosado, a dimensão pedagógica foi incontestável.
“Esse tipo de evento é sempre interessante porque nos ajuda a perceber a economia, como as coisas funcionam na prática. Portanto, tudo aquilo que contribua para entender a literacia económica do país é sempre bem-vindo, sobretudo quando são realizados por jovens.”
Alves da Rocha reforçou o sentimento de valorização:
“Não há outra apreciação senão positiva sobre estes eventos, sobretudo quando são realizados por jovens que têm a capacidade de congregar pessoas com pensamento sobre economia.”
O público, maioritariamente jovem e empreendedor, teve a oportunidade de interagir directamente com os oradores, num ambiente marcado pela troca de experiências, construção de redes e fomento da cultura de investimento responsável. Os temas tratados tocaram áreas que vão da economia digital ao financiamento de startups, passando por políticas fiscais, inclusão financeira e empreendedorismo de impacto.
Uma iniciativa de O Limite Executivo, o evento teve como patrocinadores a ZAP Empresas e a Heetch, além do apoio institucional de parceiros como a Oku Saka, Forbes África Lusófona, Indigo, GL Services, entre outros.
As ideias lançadas no evento continuam a ecoar nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp, pois investir em Angola deixou de ser uma promessa distante e passou a ser uma decisão estratégica com nome, rosto e argumentos.