Oku Saka

Família do vice-presidente da ANATA apela por ajuda devido ao seu estado de saúde na prisão

A família de Rodrigo Catimba, vice-presidente da Associação Nacional dos Taxistas de Angola (ANATA), denuncia o agravamento do seu estado de saúde e a falta de assistência médica na prisão, onde se encontra detido desde as manifestações de taxistas realizadas no final de julho.


Segundo relatos familiares, o dirigente enfrenta fortes dores abdominais, dificuldades em andar e não tem recebido cuidados médicos adequados. A esposa, Paula Goreth L. Catimba, alerta que o quadro clínico do marido é preocupante e pede a intervenção das autoridades competentes para garantir o seu direito à saúde e à dignidade humana.

Além da angústia emocional, a família enfrenta sérias dificuldades financeiras, gastando cerca de 5 mil kwanzas por dia em deslocações ao SIC-Geral. A situação compromete o sustento familiar e a continuidade escolar das crianças.

O jornalista José Gama, que tem acompanhado o caso, recorda outros episódios semelhantes envolvendo detidos classificados como presos políticos. Entre eles, o do antigo gestor do CNC, que faleceu após alegada recusa de assistência médica, e o do ex-ministro Augusto Tomás, que segundo denúncias, foi privado de cuidados essenciais. Também foram citados os casos de Carlos São Vicente e do ativista Tanaice Neutro.

“O caso mais recente é o de Rodrigo Catimba, líder dos taxistas, que, segundo denúncias da família, tem sido privado de assistência médica desde a sua detenção em Benguela. A nova imagem do mesmo fala por si”, escreveu José Gama.

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