A Operação Catalisador, que decorreu entre Julho e Setembro de 2025, envolveu forças policiais de Angola, Camarões, Quénia, Namíbia, Nigéria e Sudão do Sul, sob coordenação da Interpol e da Afripol, com o propósito de travar redes de branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo.
No Quénia, descobriu-se uma rede que branqueava aproximadamente 430 milhões de dólares através de plataformas de activos virtuais. Já na Nigéria, foram detidos 11 suspeitos de terrorismo, incluindo membros seniores de grupos armados.
As investigações identificaram ainda o uso de criptomoedas e esquemas Ponzi para disfarçar transacções ilícitas. Estima-se que o esquema tenha movimentado mais de 560 milhões de dólares em perdas financeiras para vítimas em 17 países.
A Interpol confirmou que as novas dinâmicas do terrorismo internacional estão profundamente associadas ao cibercrime, à lavagem de dinheiro e às transacções digitais anónimas.
A operação contou com apoio financeiro do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha e colaboração técnica das empresas Binance, Moody’s e Uppsalas Security.
Fonte: NJ
