Oku Saka

Associações de jornalistas preocupadas com detenções e alegações de terrorismo

O Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA), o MISA-Angola e a Comissão de Carteira e Ética (CCE) manifestaram preocupação com a ligação feita pelas autoridades entre o exercício do jornalismo e alegados actos de terrorismo. As organizações pedem calma e apelam para que o medo não impeça os profissionais de exercerem a sua função.


Segundo o
SJA, os jornalistas detidos terão acompanhamento jurídico assegurado por advogados contratados pelo sindicato e parceiros. Entre os casos mais recentes estão os de Carlos Tomé, da Televisão Pública de Angola (TPA), e Alfredo Bumba, do Jornal Expansão, ambos detidos pelo SIC.

As entidades consideram prematuro tirar conclusões antes de esclarecimentos formais e sublinham que, até ao momento, não há provas que sustentem as acusações. O MISA-Angola também condena a detenção de jornalistas no exercício da profissão, defendendo que actos de terrorismo raramente envolvem profissionais da comunicação social.

O SIC acusa Alfredo Bumba de participação directa em factos investigados como terrorismo, num caso que envolve outros detidos e crimes como exploração de menores. As associações alertam para a necessidade de transparência e respeito pelo devido processo legal.

 

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