O jurista Salvador Freire lança a pergunta: “Ela não é a única entre os 30 milhões de angolanos que tem formação para o cargo?” Já João Malavindele, da ONG Omunga, defende que, por se tratar de uma empresa pública de grande dimensão, deveria ter havido mais ponderação na escolha.
Do outro lado, o cientista político Eurico Gonçalves afasta a ideia de nepotismo e argumenta que Cristina Lourenço já fazia parte do conselho de administração da BODIVA desde 2020, sendo, portanto, uma nomeação natural baseada no mérito.
O problema é que, quando a bandeira do governo é o combate à corrupção, qualquer nomeação dentro da família presidencial gera desconfiança. Nepotismo ou mérito? Seja qual for a resposta, uma coisa é certa: até 21 de março, quando a Assembleia Geral de Acionistas definir a nova liderança da BODIVA, este assunto ainda vai dar pano para mangas!
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